Leguminosa amplamente difundida no mundo, o feijão tem no Brasil seu terceiro maior produtor e grande consumidor, perdendo apenas para Miamar e Índia.
Nutricionalmente completo, um grão de feijão contém 22g de proteína, 60% de carboidrato, 5% de fibras solúveis, além de ser rico em ferro, cálcio, zinco, potássio, molibidênio e manganês, substâncias fundamentais para o bom funcionamento cerebral, do sistema nervoso central, servindo como alimento para nossos neurônios e impactando diretamente em nossa memória.
Presentes nesse alimento estão a lecitina e a fasolina, aminoácidos que são poderosos antioxidantes capazes de baixar pressão arterial, triglicerídeos e o colesterol LDL (que se acumula em veias e artérias causando obstruções causadoras de AVC e infarto), além de proteger as células da ação de radicais livres causadores de tumores.

Atua como prebiótico, alimentando as bactérias boas que temos no intestino e aumentando o bolo fecal, facilitando a defecação e previnindo inflamações intestinais. Previne a anemia por conta da alta concentração de ferro.
Mas por conta da presença de fitatos e do amido resistente seu consumo requer alguns cuidados. Se a microbiota do intestino não estiver equilibrada há uma forte tendência à formação de gases e estufamento.
Uma dica para diminuir consideravelmente os efeitos do amido e do fitato é deixar o feijão de molho ao menos 12 horas e lavá-lo bem antes de cozinha-lo na panela de pressão.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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