Muitas vezes, nos esquecemos, mas já fomos crianças!
E como as crianças são? São curiosas, são interessadas, são livres, testam limites, querem desbravar o mundo!
Já fomos assim e muitos de nós ainda continuamos assim.
Quando uma criança vai colocar o dedinho numa tomada. Um adulto, uma pessoa que cuida dela diz “não coloque o dedo na tomada, você levará choque e doerá”. E o que a criança faz, apesar do aviso amoroso? Vai lá, coloca o dedo e leva o choque.
Houve um aprendizado? Sim, com certeza! A criança voltará a colocar o dedo na tomada? Provavelmente não.
Quando, então, realmente aprendemos?
Geralmente aprendemos pela dor! Um aviso, um conselho, uma intuição, um sentimento diferente. O que chamamos de coração apertado, um alerta através das pessoas que convivem conosco não são suficientes para nos fazer mudar de ideia ou de atitude.
Nos machucamos, sofremos, sentimos dor e aprendemos!
Entendemos também que essas dores podem não ser causadas por nós, pelas nossas decisões ou ações. Elas vêm em forma de doença que apareceu, de acidentes, de atitudes de outros.
As dores, os sofrimentos, as tristezas nos abalam, muitas vezes nos deixam desnorteados, sem rumo, sem ação.
Muitas vezes nos sentimos num beco sem saída, não conseguimos pensar direito, tomar uma decisão.
Parece que estamos no mar, à deriva e ainda vem uma grande tempestade.
O céu escurece, há bastante chuva, ventos fortes e parece que vamos nos afogar. Nossas forças estão diminuindo, diminuindo, diminuindo.

Lembremos que depois da tempestade, vem o tempo bom! Depois da chuva, abre o sol!
Deus que é Pai Amoroso, Bondoso e Misericordioso, e os benfeitores espirituais nunca nos desamparam!
Vamos nos conectar a eles através do pensamento, da oração, da prece, pedindo ajuda e amparo!
A ajuda vem através de uma inspiração, de alguém que estende a mão, uma nova energia que sai do coração, passa pelos nossos corpos e nos revigora.
Vamos passar pelas dificuldades e sairmos melhores! Confiantes no amparo divino!
Reflexão de Karla Cheli Kanasawa