É muito provável que você já tenha ouvido diversas vezes que é necessário controlar as quantidades de sal e de gordura para se ter uma boa saúde.
Essa crença teve início no ano de 1977, quando o governo norte-americano lançou o modelo de pirâmide alimentar, em que se encorajava as pessoas a consumirem muitos carboidratos e a restringirem o consumo de gorduras.
Mas o que se viu foi o início de uma epidemia de sobrepeso. E ainda hoje pagamos o preço dessas escolhas equivocadas.
Há apenas 10 mil anos a humanidade passou de uma alimentação baseada na caça de animais e na coleta de frutos para a agricultura, momento em que passamos a ter uma maior oferta de carboidratos. Isso quer dizer que o nosso organismo não foi preparado para lidar com altas quantidades desse macro nutriente.
Muito das comidas que temos acesso desde o advento da indústria alimentícia são ricos em carboidratos refinados (em especial açúcares nas mais diversas formas, tais como xarope de glucose e similares), e é aí que mora o perigo.
Quer dizer que estamos abusando do consumo de açúcares que desregulam completamente a produção de insulina, impactando diretamente na forma como absorvemos diversos nutrientes essenciais para se ter um corpo saudável.

Muito além de uma mera questão estética, o sobrepeso consequente desses distúrbios alimentares é um fator de risco para uma série de doenças crônicas degenerativas. Se até o início do século XX morríamos por epidemias que hoje são combatidas com o fácil acesso aos antibióticos e às vacinas, atualmente um dos principais fatores que sobrecarregam nosso sistema de saúde e que causam grande número de mortes são as enfermidades decorrentes de desequilíbrios na alimentação associados com um estilo de vida sedentário.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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