Nos últimos anos muitas mudanças de comportamento ocorreram fortemente influenciadas pelas redes sociais. Mas essa tendência mascara um sério problema: a difusão de informação sem base científica, que inclusive pode por em risco a saúde de todos que decidem aplicá-la.
Com a intenção de imitar a rotina dos blogueiros do momento muita gente acaba, por exemplo, fazendo um consumo excessivo de proteínas e usando suplementação desnecessariamente, o que pode gerar sérios danos aos rins e fígado. Uma pessoa sem graves problemas de saúde consegue absorver um percentual proteico mais que suficiente em sua alimentação diária.
Isso também se aplica a todas as dietas que restrinjam o consumo de carboidratos, nutriente considerado “vilão” pelo senso comum.

O que a grande maioria das pessoas não sabe é que eles são as principais fontes de energia do organismo e a baixa ingestão desses nutrientes é caracterizada como uma deficiência nutricional, que desencadeia uma série de processos de compensações, principalmente para proteger a atividade cerebral. Ou seja, o cérebro passa a utilizar proteína no lugar de carboidratos, o que no médio e longo prazo pode afetar a produção de neurotransmissores, células de defesa e de hormônios reguladores. Outras possíveis consequências são a perda de massa muscular e danos na parte estrutural como queda de cabelo, unhas quebradiças, pele ressecada e flacidez.
Esse processo pode inclusive desencadear diversos tipos de cânceres, alterações neurocomportamentais, obesidade, diabetes, infarto, degeneração cerebral, AVC, doenças alérgicas e autoimunes.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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