Pesquisa realizada pela Universidade de Brigham Young com 20 mil trabalhadores nos Estados Unidos indicou que as pessoas que possuem hábitos alimentares ruins são 66% mais propensos a apresentarem queda de produtividade em comparação a aqueles que seguem uma dieta saudável. Foi constatado por esse mesmo estudo que deixar de comer frutas e vegetais regularmente pode derrubar o desempenho produtivo em até 93%.
Isso quer dizer que a alimentação interfere diretamente em funções neurológicas, como cognição, memória, fadiga, estresse e produtividade.
Para garantir um bom desempenho é fundamental investir na qualidade e variedade de nutrientes, escolher alimentos de fácil digestão e com baixos índices glicêmicos. As melhores opções são os cereais integrais, frutas, legumes e alimentos ricos em ômega 3, tais como nozes, sementes de linhaça e de chia, sardinha, atum, salmão, arenque e anchova.
Outro ponto importante é definir bem o que comer ao longo do dia:
Café da manhã – opte por alimentos ricos em proteína, como o ovo. Eles darão mais energia e disposição, além de garantirem uma sensação de saciedade por mais tempo do que os carboidratos. Fitoquímicos como o chá verde e sucos detox quando ingeridos em jejum estimulam enzimas antioxidantes e aumentam a produção de energia.

Almoço – inclua proteína, gorduras boas, vitaminas e carboidratos de baixo índice glicêmico. Tubérculos e raízes são ótimas pois ajudam a microbiota presente no intestino produzir serotonina, neurotransmissor regulador do sono, humor e apetite. Mandioca, mandioquinha, batata doce e inhame são ótimas opções.
À tarde – o chocolate 70% cacau ajuda a ter mais foco, disposição e melhora o humor. Oleaginosas, como amêndoas e nozes, também são boas escolhas por serem fontes de vitaminas, minerais e gorduras saudáveis.
Jantar – o ideal é um cardápio leve, como sopas e caldos de legumes. Eles saciam, nutrem e têm fácil digestão.
Reflexão de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
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