Estamos vivendo um momento desafiador como há muito não víamos como humanidade e inúmeros são aqueles que estão adoecendo, seja literalmente sofrendo com as consequências do vírus, seja perdendo seu equilíbrio mental e emocional.
Foi evidenciado por essa doença uma crônica falta de imunidade na população como um todo, algo que os especialistas já nos alertavam há anos. Quem nunca levou uma “chamada” do médico após realizar seu check-up anual e ser constatado um baixo nível de vitamina D (que na verdade se trata de um hormônio) presente no organismo?
Atribuo esse acontecimento a todos esses anos que temos ouvido falar que o sol é grande responsável pelo envelhecimento precoce da pele. Mas esse isolamento me fez repensar muitos conceitos, inclusive minha relação com o “astro rei” e concluí observando o crescimento de meu jardim de que toda a vida no Sistema Solar depende dele e me soa um tanto absurdo achar que ele possa ser um vilão. É claro que o excesso de exposição solar pode nos prejudicar, aliás, como todos os excessos na vida. Mas a vida em nosso planeta é viável graças à ele.
Estudos científicos comprovaram que a exposição da pele sem o uso de protetor solar por aproximadamente 10 minutos diários regula a produção do hormônio D3, regula a absorção de cálcio e fósforo pelo organismo, mantêm o cérebro funcionando, fortalece ossos, dentes e músculos e previne a osteoporose. Já a sua ausência está relacionada a várias doenças, como infecções virais e bacterianas, doenças inflamatórias intestinais, doenças autoimunes, cardiovasculares e neurodegenerativas.
A alimentação também é uma aliada para ajudar a manter os níveis da vitamina D equilibrados, podendo ser encontrada na sardinha e no salmão, na carne, leite e ovos, na manteiga, castanhas e nozes, no feijão e em vegetais escuros como couve e espinafre.
Reflexão de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
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Empatia e Pertencimento 