Com o intuito de defender suas sementes do ataque de pragas, fungos e insetos, fazendo-as se tornarem novos exemplares daquela espécie, as plantas desenvolveram mecanismos capazes de transformar seus frutos em algo de difícil digestão para outros seres. Eles são conhecidos como antinutrientes, pois impedem a absorção de outros nutrientes, como vitaminas e minerais.
Glucosinolato, lectina, oxalato, fitato, saponina e os taninos são exemplos desses antinutrientes. Via de regra eles estão presentes em todos os grãos.
A natureza concentrou diversos nutrientes nos frutos visando a perpetuação de suas respectivas espécies vegetais e não para servir como alimento de outros seres, entre eles nós humanos.
O fitato pode representar até 7% da composição de grãos e sementes, comprometendo a absorção de minerais essenciais como o cálcio, potássio, cobre, magnésio e zinco. Ele também inibe a ação das enzimas que facilitam a digestão dos alimentos pelo organismo, como a pepsina e a tripsina que promovem a “quebra” das moléculas de proteína e a amilase responsável por transformar o amido em açúcar.
Seu consumo contínuo pode provocar cáries crônicas, irritações intestinais, fraqueza, náusea, depressão, ansiedade, problemas ósseos, entre outros inúmeros problemas de saúde.

Por isso devemos restringir a ingestão de alimentos como a aveia, que é rica nesses antinutrientes, além de outros tipos de grãos que a indústria usa para produzir farinhas, sejam elas refinadas ou integrais.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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