Quando falamos em gorduras artificiais nos referimos a todo produto obtido de processos industriais, tais como óleos provenientes de leguminosas e grãos, entre eles soja, milho, girassol e canola, além das margarinas e similares.
O problema está na forma como a indústria produz esses itens, pois eles são aquecidos à temperaturas elevadíssimas, que os tornam gorduras instáveis, pobres em compostos nutricionais e potencialmente inflamatórios.
Uma explicação econômica para a exploração desses óleos como alimento se dá a partir da evolução da indústria petroquímica, que gradativamente foi substituindo a forma como esses produtos eram originalmente empregados, servindo como combustível ou lubrificante de motores.
A hidrogenação, processo químico criado pelo químico alemão Edwin Kaiser, ainda é amplamente utilizado na indústria para fabricar margarinas, óleos e todo tipo de gordura artificial presente em produtos alimentícios como sorvetes, biscoitos, refeições prontas congeladas, cremes culinários, requeijões, cream cheese, salgadinhos, entre outros.

Embora as empresas do ramo alimentício omitam em suas embalagens, essas substâncias são sim as tão temidas gorduras trans saturadas, mais conhecidas como gorduras trans.
O nosso corpo não reconhece esse tipo de gordura pois ela praticamente não existe na natureza, por isso é encarada como um agente agressor, o que desecadeia uma série de processos inflamatórios.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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