Recentemente fui apresentada ao termo acima e como sou muito interessada pela origem das palavras gostaria de compartilhar com vocês sobre o que aprendi com o significado dela.
Neste mundo em que temos uma internet muito veloz, com buscadores eficientes como o Google, essa facilidade de acesso pode nos causar uma grande confusão ao sermos expostos a quantidade infinita de informações.
O termo “nutricionismo” foi criado justamente para descrever esse excesso de informação, quando passamos a reduzir os alimentos a meros nutrientes.
Poucas são as pessoas que desconhecem, por exemplo, que pães são fontes de carboidratos, ou então, que abacate contém gordura boa e assim por diante.
Acredito que isso faz com que nos tornemos até um tanto neuróticos, nos esquecendo de que o ato de comer é algo tão natural como respirar. Sem contar a cobrança que muitos de nós temos sobre nosso próprio corpo, que exigimos determinados padrões estéticos incompatíveis com a nossa natureza.
E tanta cobrança gera uma relação de culpa com o ato de comer.
Outro fator preocupante foi constatar que para o tal “nutricionismo” há uma superficialidade em lidar com os componentes dos alimentos, não se importando tanto com os nutrientes que eles possuem e apenas focando em cálculos calóricos.
Tecnicamente, um bombom e uma banana possuem quantidades equivalentes de calorias, mas o impacto na sua saúde ao ingerir cada um desses alimentos será completamente diferente.
Reflexão de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
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Empatia e Pertencimento 