Uma das atividades mais difícieis é escutar com empatia, sem julgamentos, sem dar sugestões ou opiniões.
Por quê?
É automático querermos ajudar alguém dando a solução que para nós parece ser a melhor. Muitas vezes, sem que a pessoa acabe sua narrativa. Na maioria das vezes, um ombro amigo para um desabafo é o suficiente.
Pior é quando queremos mostrar que nosso problema é maior: não estamos competindo! E ‘monopolizamos’ o tempo com nossa fala, ao invés de deixar a pessoa falar a maior parte do tempo.
Ou quando queremos encerrar o assunto, quando o objetivo é deixar a pessoa contar toda a sua história, pois ao expressar-se oralmente, poderá observar seus sentimentos e avaliar a real dimensão do seu problema.

As dicas que trago, tento praticá-las todos os dias, e posso dizer: ‘é extremamente difícil!”
- Regra de ouro: você tem dois ouvidos e uma boca… portanto, use mais seus ouvidos!
2. Observe a pessoa, escute-a com foco e real interesse. Não a interrompa. Parafraseie o seu entendimento de forma sucinta para demonstrar sua atenção a ela.
3. Pergunte ao seu interlocutor como está se sentindo a respeito do fato. OUÇA sem julgamento e sem dar solução!
4. Explore como a pessoa poderia mudar a situação ou sentimento. Exemplos de perguntas:
Como você planeja agir?
Como você planeja solucionar seu caso?
Como você se sentirá quando seu caso for solucionado? Quais etapas você teria cumprido?
5. Se, e somente se, a pessoa pedir sua opinião a respeito do assunto, dê com prazer, reforçando que seus laços de amizade são muitos importantes e que é apenas uma opinião humilde baseada no que você conseguiu assimilar do que ouviu.
Tudo isso faz sentindo para você? Escreva nos comentários!
Você pratica comunicação assertiva? A comunicação assertiva é um desejo de todos nós, pois além de evitar conflitos, mal entendidos e frustrações nos direciona a expressão honesta e empática…
Reflexão de Karla Cheli Kanasawa