Para que sejamos saudáveis precisamos ter um equilíbrio ácido-base do pH, que seria de 7,4. Mas o que ocorre é que devido ao alto consumo de trigo nas dietas modernas faz com que o nosso organismo use o cálcio presente nos ossos para compensar uma alimentação excessivamente ácida.
O efeito dessa compensação a longo prazo é o surgimento de doenças como a osteopenia, osteoporose e fraturas ósseas, além de comprometer a absorção de nutrientes como o cálcio, magnésio e da vitamina D.
Nas últimas décadas a concentração de glúten no trigo que consumimos aumentou em 400%. Sendo um dos principais antinutrientes presentes em nossa alimentação não é à toa que muitas pessoas desenvolvem doenças e intolerâncias relacionadas à ele. E o que muitos de nós não sabemos é que os grãos integrais possuem uma concentração ainda maior desses compostos.
Potencialmente inflamatório, o glúten é visto pelo sistema imunológico como uma ameaça a ser combatida, o que gera uma sobrecarga nesse mecanismo de defesa do corpo, comprometendo a eficácia no combate a patógenos perigosos.

No intestino ele causa a permeabilidade das paredes intestinais, abrindo caminho para o que não deveria entrar no seu corpo, como fragmentos de bactérias da própria parede intestinal, caseína e outras substâncias como o próprio glúten.
Ao ser digerido pelo organismo ele se transforma em gluteomorfina, uma substância altamente viciante. Por isso muitas pessoas sentem dificuldade em abandonar o hábito de consumir pães e outros alimentos à base de trigo.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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