Muitos de nós ao ouvirem a palavra colesterol a associam imediatamente a algo negativo, um invasor do corpo e que deveria ser evitado a todo custo. O que pouca gente sabe é que não existem evidências científicas comprovando que o colesterol elevado é efetivamente o causador de doenças cardiovasculares e que nosso próprio organismo produz esse componente essencial para a grande maioria de suas funções.
Mais de 50% de nossas membranas celulares são compostas por colesterol, as vitaminas lipossolúveis dependem dele para serem absorvidas adequadamente, estando presente também em nossos ácidos biliares e em todos os hormônios (inclusive regulando nossa libido).
No cérebro temos uma alta concentração dele e quando essa quantidade decai em pessoas com idade avançada surgem quadros de demência senil e alzheimer. O colesterol é responsável por criar uma espécie da capa proterora de nossos neurônios. Ao nos submetermos à uma dieta pobre desse composto gorduroso estamos sujeitos à quadros depressivos, ansiosos e de perda da memória.
Mais de 50% dos pacientes que sofrem infarto do miocárdio possuem índices de colesterol dentro do normal ou baixo.

Essa crença teve início em 1958, quando Ancel Keys promoveu um estudo que serviu como base para sustentar a sua teoria de que dietas ricas em gorduras saturadas eram causadoras de doenças cardíacas. Esses dados foram tão levados à sério pelo governo dos EUA que os utilizou para criar a famosa pirâmide nutricional, incentivando as pessoas a aumentarem o consumo de caboidratos processados e refinados, desencadeando assim uma verdadeira epidemia de obesidade que se espalhou pelo mundo.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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