As calorias dos alimentos são contabilizadas de acordo com a quantidade de energia liberada pelos elementos em combustão, método criado pelo químico americano Wilbur Olin Atwater no final do século 19.
E quem se beneficia com essa descoberta é a indústria alimentícia, que pode vender qualquer produto como saudável por conter poucas calorias, ignorando completamente sua composição nutricional.
Mas nosso corpo não funciona como um experimento de laboratório. Cada ser humano possui uma biologia única e que interage com a comida de uma forma diferente, além do fato que existem tipos de calorias que agem de maneiras distintas, nos engordando ou não.
Quer emagrecer de verdade? Aprenda a comer melhor. Alimentos ricos em fibras e nutrientes nos saciam mais rápido naturalmente.
Quando o corpo é submetido a restrição de alimentos o que se perde é massa muscular, o que faz com que o organismo em uma manobra de sobrevivência desacelere o metabolismo, fazendo com que a queima calórica seja mais lenta.
Vivemos em uma sociedade obcecada pela contagem de calorias e tamanho de porções, mas que não compreende que embora a quantidade calórica de uma banana e um bombom possa ser a mesma, eles surtem uma resposta biológica completamente diferente.
Outro fato curioso foi constatado durante uma experiência conduzida em um presídio nos Estados Unidos em que um grupo de voluntários recebeu um volume de alimentos maior que os demais detentos, apresentando um ganho de peso inicial mas que se estabilizou após algum tempo, ainda que estivessem consumindo aproximadamente 10.000 kcal/dia. Esse fenômeno se deve ao fato que seus corpos passaram a ter uma atividade metabólica mais intensa.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
insta: kerobistroemcasa
https://www.facebook.com/kerobistroemcasa
@kerobistroemcasa
Empatia e Pertencimento 