Desde a década de 1990 inúmeros pesquisadores ao redor do mundo vêm estudando as consequências da exposição aos plásticos que estamos sofrendo decorrente da explosão na oferta de embalagens que teve início nos anos 50.
Pesquisas mostram um aumento exponencial nos casos de infertilidade, câncer de mama, déficit de atenção, puberdade precoce e disfunções na glândula tireóide, problemas que estão sendo associados à presença de substâncias químicas nocivas que compõem produtos plásticos, entre elas o estrôgenio.
E essas mudanças não foram percebidas apenas em humanos. Animais que tiveram contato com ambientes contaminados com lixo plástico apresentaram deformidades como óvulos em testículos de jacarés machos, focas com problemas de fertilidade e sapos hermafroditas.
A conclusão que se chegou é que o plástico afeta nosso sistema hormonal, o que passou a ser conhecido como desreguladores do sistema endócrino. Esse é o sistema responsável pelo crescimento do corpo e a inteligência, além de definir nosso sexo e regular o metabolismo.

A cadeia química desses agentes são muito parecidas com nossos hormônios naturais, a ponto de tomar o lugar deles no corpo.
E essas influências começam no útero da mãe, em sua exposição a essas toxinas durante a gestação, que pode ocorrer através do consumo de comidas e bebidas acondicionadas em embalagens plásticas ou até no contato com a pele.
Isso reforça o quão importante é evitarmos alimentos industrializados, pois assim somos capazes de reduzir significativamente esse contato. Outro ponto importante é evitarmos aquecer e armazenar comida em objetos plásticos.
Texto de Keith Cheli Kanasawa
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