Diante de tantas adversidades e de mudanças que temos passado nesses últimos tempos, não é de se admirar que a nossa relação com a alimentação sofra oscilações e acabamos por nos questionar se a origem de nossa fome seja real ou emocional. Ambas apontam indícios a serem observados que nos auxiliam a refletir sobre as diferenças entre cada um dos casos. São eles:
Fome real: estômago roncando e outros sintomas físicos como dor de cabeça e fraqueza; consideramos as opções de alimentos disponíveis; a sensação de fome aumenta aos poucos e após comer sentimos saciedade.
Fome emocional: ausência de sinais físicos; desejo por alimentos específicos; acontece pouco tempo depois de uma refeição; há necessidade de um grande volume e urgência. O alimento é usado como uma compensação por um desconforto emocional.

Embora a fome emocional de forma isolada não seja considerada uma compulsão alimentar, ela pode ser um gatilho para um episódio compulsivo. Estamos suscetíveis a momentos em que usamos a comida como uma válvula de escape, mas o problema está quando perdemos controle, no exagero e em situações recorrentes.
Caso observe que isso esteja ocorrendo com frequência procure ajuda profissional. Psicólogos e nutricionistas podem auxiliar bastante na solução dessas questões e orientar a forma correta de lidar com sua alimentação.
Orientações de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
insta: kerobistroemcasa