Em recente visita que fiz à nutricionista ela me propôs um exercício muito bacana que compartilho com vocês: fazer um diário alimentar que contenha não apenas o que foi consumido ao longo do dia, mas também anotações sobre os sentimentos despertados durante as refeições.
Para que essa atividade seja possível, é fundamental que estejamos muito presentes no momento da alimentação, algo raro diante de nossas rotinas tão atribuladas.
Esta, aliás, é uma observação muito válida para todos nós: evitar dividir a atenção entre as refeições e outros tipos de distrações. A maioria das pessoas está fazendo home office e uma armadilha é comer diante do computador, pois tendemos à comer uma quantidade maior do que seria necessário pelo simples fato de não estarmos atentos aos sinais de saciedade emitidos pelo corpo.
Outro aprendizado nessa consulta foi planejar as refeições como se estivéssemos consultando nossa agenda de atividades do dia. Não estou de forma alguma sugerindo que se tenha uma rotina “engessada” na hora de comer, mas buscar balancear a ingestão dos principais grupos alimentares ao longo da nossa jornada diária.
Reflexão de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
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Empatia e Pertencimento 