Aqui, nesse contexto, a rebeldia proposta está relacionada à questionar o pensamento dominante. Não é porque a maioria tem determinada opinião que isso necessariamente será a verdade.
Quando pensamos em religião por exemplo, se a força criadora é onipresente, por que precisaríamos de uma estrutura religiosa para balizar nossa relação com o divino?
Outro ponto para se refletir é sobre a quantidade de remédios que consumimos. Até que ponto eles são realmente necessários? Entendo que antibióticos salvam muitas vidas, assim como algumas outras medicações são indispensáveis para determinados quadros clínicos, mas o que nos impede de tratar uma simples dor com um chá?
Questionar é importante para sabermos se algo é ou não para nós. Mas é fundamental saber o momento certo de ser “rebelde”. Se após refletir sobre essas estruturas sociais, crenças e pensamentos coletivos achar que isso faz sentido para você, está tudo bem.

Mas lembre-se que tanto os grandes mestres da humanidade quanto empresários que obtiveram muito sucesso têm uma característica em comum: eles questionaram as regras vigentes. Aí eu lhe pergunto, vale mais a pena pensar como a maioria ou seguir os ensinamentos daqueles poucos que se rebelaram e fizeram a diferença?
#souhortelã
Reflexão de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
insta: kerobistroemcasa