Temos observado nas últimas décadas um considerável aumento na expectativa de vida da população mundial, decorrentes dos avanços na medicina e nos cuidados com a higiene, entre outros fatores econômicos.
Diante desse cenário, inúmeras pesquisas científicas ao redor do mundo estão comprovando cada vez mais a relação entre alimentação saudável e uma melhor qualidade de vida no processo de envelhecimento.
Isso significa consumir todos os macronutrientes (proteínas, gorduras, carboidratos) e micronutrientes (vitaminas e minerais) que o corpo precisa de forma balanceada. Nesse sentido, o Guia Alimentar para a População Brasileira, elaborado pelo Ministério da Saúde em parceira com a OMS e a USP, recomenda priorizar os alimentos naturais e frescos, utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar em pequenas quantidades e limitar o consumo de alimentos processados.
A indústria alimentícia altera desfavoravelmente a composição nutricional dos alimentos aumentando o conteúdo de sódio e de calorias, eliminando fibras e nutrientes naturalmente presentes nos alimentos.
Aos poucos estamos redescobrindo os benefícios do contato com a natureza, do quanto nos faz bem hábitos alimentares mais simples. Acredito que através da ingestão somos capazes de absorver mais do que nutrientes dos alimentos.

Captamos a energia da comida, tanto procedente do seu processo de maturação quanto das pessoas que manipularam esse alimento para que se transformasse em uma refeição.
A física explica que tudo no universo é energia, o que muda é simplesmente sua concentração.
Devemos escolher com sabedoria os alimentos pois isso impactará diretamente no bom funcionamento do nosso organismo. E pensando em longevidade, precisamos ter consciência de que nossas escolhas alimentares definirão nossa saúde futura.
Optar por uma dieta balanceada é um investimento para um envelhecimento mais tranquilo, prevenindo doenças crônicas e outros transtornos de saúde.
Reflexão de Keith Cheli Kanasawa, chef da KeroBistroEmCasa
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