Me encontrei comigo mesmo mais jovem, diálogo e experiência libertadores!

Semana passada, estava eu andando por um parque, dia lindo, passarinhos cantando, um sol gostoso batia no meu rosto, e uma leve brisa acariciava meu corpo, pensei, como eu estou feliz. Vi uma trilha, e pensei, porque não? sempre é bom seguir novos caminhos, depois de uns minutos avistei uma porta, do nada, estranho uma porta aqui! Sim, sou curioso, abri a porta, e atrás dela, degraus, muitos degraus, decidi que iria ver aonde eles me levariam, mesmo com a mente gritando, “a curiosidade matou o gato”, então comecei a decida, eram muitos degraus, me pareceu demais, mas lá no fim, comecei a enxergar uma outra porta, e me animei, continuei a jornada, e finalmente depois do que me pareceu um bom tempo, cheguei, a uma porta, não uma porta comum, ela era extraordinariamente linda, ordenada, com detalhes que só um(a) artesão(ã) conseguiria capturar, parei, ouvi um choro forte, sentido, com certeza um choro de criança, meu corpo gelou, não aguento criança chorando, é de partir o coração, com medo abri a porta, dava para um quarto que me pareceu ser de crianças, cinco crianças constatei, pois tinham cinco camas e alguns poucos brinquedos e roupas espalhados, em uma das camas um menino lindo, loiro de olhos verdes, chorava, em prantos, ele estava deitado, em posição fetal, ele era muito bonito, tanto que pensei ser um anjo. Pareceu-me ter uns 7 anos, não, talvez uns 9. Senti uma dor no peito, uma angústia na alma, mas eu consegui depois de um tempinho e respirando profundamente consegui dizer um “psiu, oi, posso falar com você?” Ele arregalou os olhos, com a manga do que me pareceu um pijama, ele limpou as lágrimas, e tentou dizer “Sim, só estou triste e com medo. Quem é você?” Eu respondi, um amigo, posso entrar? Entrei, perguntei se podia sentar na cama, ele permitiu, perguntei porque ele estava chorando, e ele me contou tudo, choramos juntos…

Como é triste estar perdido e se sentir sozinho, estranho, diferente, uma tristeza diária e não compreendida ou tratada, acho que naquela época não existia depressão, ansiedade, ataque de pânico criança hiperativa e etc., tudo era molecagem pensei, outros tempos, outro mundo. Depois de muito conversarmos, me levantei e falei: preciso ir embora, mas te prometo, vou cuidar de você, vou fazer você ser grande! Perguntou-me como e eu respondi: simples, você e lindo e inteligente, vou fazer você se educar, cursar uma faculdade, ter uma profissão, viajar pelo mundo. Ele me interrompeu, e perguntou se teria um carro. Sorrindo, disse a ele que sim, até dois se quisesse. Ele me deu um abraço bem forte e gostoso, nunca havia recebido um abraço assim. Com um sorriso, pediu-me que cumprisse a promessa? Eu afirmei que cumpria com toda certeza e disse a ele: você vai ser grande Eliel, tenho muita fé e muito amor por você e sempre estarei com você, sempre. Nos abraçamos mais um vez e me despedi e dei um até logo. Fechei a porta, além de feliz, naquele momento me sentia leve, e os inúmeros degraus não foram difíceis, ao contrário, em poucos minutos estava de novo caminhando no parque ao som da natureza que é sempre mágica, foi então que despertei-me, estava meditando.

História de Eliel Stofel

#gratitudealways #somosenergiapura

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