Tranquilidade Espiritual

Reflexão sobre texto de Emmanuel, psicografado por Chico Xavier no livro Vinha de Luz, item 155 – Tranquilidade

“Tenho-vos dito estas coisas, para que em mim tenhais paz” — Jesus (João, 16.33)

Estar tranquilo espiritualmente não é praticar o ócio, ter um tempo livre para não fazer absolutamente nada. Ou seja, não é sentir preguiça ou vadiar.

Tampouco é estar seguro com bens materiais, ter dinheiro na conta, um excelente emprego, plano de saúde, segurança social e financeira.

A tranquilidade que Jesus oferece é a tranquilidade do coração. É sentir-se em paz, ou seja, sentir calma, harmonia, plenitude.

É ter sossego nos pensamentos, nas emoções, atingindo a serenidade interior.

E como conseguimos essa tal tranquilidade cristã?

Através do serviço incessante ao próximo, seguindo os exemplos de Cristo. Praticando a caridade que é o amor em ação.

Há e sempre haverá obstáculos e sofrimentos que nos ajudarão a evoluir.

Vejamos alguns deles vivenciados por Jesus. Se fossemos nós no seu lugar, provavelmente sentiríamos raiva, rancor, brigaríamos… Jesus sabiamente ficou tranquilo:

Quando questionado maliciosamente pelos judeus sobre cobrança de impostos feita pelos romanos, Jesus respondeu “Dai a Cesar o que é de Cesar e a Deus o que é de Deus”

Quando abordado sobre apedrejamento da mulher adultera, uma prática normal na época, Jesus sugeriu “Aquele que não tiver pecado que atire a primeira pedra”

Quando vivenciou a via sacra com soldados romanos zombando dele, sendo injustamente julgado e martirizado, chegando ao ponto de não conseguir carregar a própria cruz por exaustão física… Jesus, depois de tudo isso disse em seus últimos minutos de vida “Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem”.

Cristo é exemplo de vida e tranquilidade espiritual

Jesus é exemplo de tranquilidade. Se em determinada situação não sabemos como agir ou reagir, perguntemos em nosso coração: “o que Jesus faria?”. A resposta virá!

Queridos, a cada dia que nos acordamos, lembremo-nos do chamado: “o discípulo fiel sabe que possui deveres a cumprir em todos os instantes da existência”.

Ao deitarmos, façamos a reflexão que Santo Agostinho sugere sobre como foi o dia, se nossas ações foram cristãs e o que podemos melhorar. O dia seguinte, é uma benção, porque sempre traz uma nova oportunidade de aprimoramento!

Muita paz, TRAN-QUI-LI-DA-DE e serenidade interior a todos! Graças a Deus!

Reflexão de Karla Cheli Kanasawa

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