Recentemente um amigo se declarou homossexual nas redes sociais.
E depois dele, outro amigo declarou no Facebook que era bissexual.
Outras pessoas estão se posicionando atualmente, abertamente. Eu apoio quem quiser se posicionar, caso decida por isso.
Eu sei o quanto foi difícil para essas pessoas tomarem a decisão de se expor dessa maneira, e gostaria muito de apoiar e incentivar que outras pessoas também se posicionem.
Quem conseguiu fazer essa declaração, se sente muito mais feliz e livre hoje.
Quando penso no medo que essas pessoas sentem, me pergunto:
Você ama mais ou menos uma pessoa por ela ser hetero, homo, bissexual ou qualquer outra orientação sexual que tenha?
Se sim, você está amando apenas a orientação sexual dela, e não a sua pluralidade que a define como um ser único.
Eu respondo por mim: Não! Eu não amo mais ou amo menos uma pessoa por sua orientação sexual.
Que tal amar alguém por seu caráter, essência e valores?
A orientação sexual não define o CARÁTER de uma pessoa.
Afinal, em sua esmagadora maioria, qual é a orientação sexual dos estupradores, violadores de crianças, agressores de pessoas por gênero?
Então, em que parte da história a homossexualidade se tornou vilã e protagonista da decadência humana?
Noto que esse grupo de opressores quer continuar com a opressão para que o oprimido não tenha força de reagir ou falar sobre isso e tenha vergonha de si.
A sociedade precisa parar de aceitar isso como normal, porque não é!
Eu me posiciono a favor das pessoas falarem, se sentirem prontas a fazer isso, e viverem suas orientações sexuais SEM sofrer retaliação ou preconceito. Você pode se posicionar também!
Convido a todos a criar um ambiente em que a pessoa possa ser quem ela é. E caso ela não se sinta a vontade a falar, vamos apoiá-la e acolhê-la.
Reflexão de Jessica Ferreira Silva de Souza
Empatia e Pertencimento 